A Red Bull Racing anunciou nesta quarta-feira (9) a demissão de Christian Horner do cargo de chefe de equipe, encerrando uma das gestões mais longevas e vitoriosas da história da Fórmula 1. Horner, que assumiu o comando da equipe em 2005, deixa um legado de títulos e inovação, mas também de desafios recentes que culminaram em sua saída.
Fim de uma era
Durante 20 anos, Horner foi o principal responsável por transformar a Red Bull em uma potência da Fórmula 1, conquistando oito campeonatos de pilotos (quatro com Sebastian Vettel e quatro com Max Verstappen) e seis títulos de construtores. Sua liderança foi marcada por ousadia, capacidade de gestão e um estilo inovador que levou a equipe ao topo do automobilismo mundial.
Motivos da saída
A demissão de Horner ocorre em meio a um contexto de queda de desempenho da equipe em 2025, marcada pela saída de profissionais-chave e pela insatisfação de Max Verstappen, principal piloto da equipe. Rumores sobre uma possível transferência de Verstappen para a Mercedes ganharam força, e a direção da Red Bull optou por uma mudança drástica para tentar reverter a situação. O CEO Oliver Mintzlaff anunciou que Laurent Mekies, ex-diretor da Racing Bulls, assume o comando da escuderia austríaca.
Desafios para o futuro
Apesar do histórico de títulos, a Red Bull ocupa atualmente a quarta posição no Mundial de Construtores, com 172 pontos, atrás da líder McLaren. Max Verstappen é o terceiro colocado no Mundial de Pilotos, enquanto Yuki Tsunoda aparece em 17º. A equipe enfrenta o desafio de restaurar a competitividade e manter Verstappen no time, especialmente diante das incertezas trazidas pela nova fase.
Repercussão e legado
A saída de Horner marca o início de uma nova era para a Red Bull Racing, que terá de lidar com a pressão por resultados e a necessidade de adaptação a um cenário cada vez mais competitivo. O britânico deixa um legado de conquistas e será lembrado como um dos grandes nomes da história recente da Fórmula 1.