A partir de hoje, transações via Pix passam por novas regras de segurança anunciadas pelo Banco Central. As instituições financeiras agora devem validar informações das chaves Pix com dados da Receita Federal, visando reduzir fraudes e cadastros irregulares.
Objetivo das Novas Regras
As medidas buscam coibir o uso de chaves falsas ou associadas a laranjas, prática comum em esquemas de lavagem de dinheiro e golpes financeiros.
Como Funciona a Validação
Os bancos devem cruzar informações das chaves Pix, como CPF e CNPJ, com o banco de dados da Receita Federal. Transações suspeitas podem ser bloqueadas automaticamente.
‘A validação reforça a confiança no Pix, que já é o meio de pagamento mais usado no Brasil’, afirmou um representante do Banco Central.
Impacto para os Usuários
Para a maioria dos usuários, as mudanças serão imperceptíveis. No entanto, cadastros irregulares podem ser suspensos, exigindo regularização junto ao banco.
Contexto do Pix
Lançado em 2020, o Pix revolucionou o sistema de pagamentos no Brasil, com mais de 3 bilhões de transações em 2024. Contudo, o aumento de fraudes digitais motivou a adoção de medidas mais rígidas.
Especialistas em cibersegurança elogiaram a iniciativa, mas alertam que os criminosos podem buscar novas formas de burlar o sistema.
Próximos Passos
O Banco Central planeja monitorar a eficácia das novas regras e implementar ajustes, se necessário. Campanhas educativas também serão lançadas para orientar a população.
A expectativa é que a validação de dados reduza significativamente os casos de fraude, aumentando a segurança do sistema financeiro.
Bancos e fintechs já começaram a adaptar seus sistemas para cumprir as novas exigências, com prazo de adequação até o final de 2025.
