A atriz Karla Sofía Gascón expressou indignação após ser excluída da lista de novos votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar. A decisão quebrou uma tradição de longa data, na qual indicados de destaque costumam ser convidados a participar do processo de votação.
Contexto da exclusão
Gascón, conhecida por papéis marcantes em produções internacionais, esperava ser incluída entre os novos membros da Academia, mas foi surpreendida pela ausência de seu nome. A decisão gerou especulações sobre possíveis motivações, incluindo debates sobre diversidade e inclusão no cinema.
Em entrevista, a atriz declarou: “Não sou a pior ameaça do mundo. Apenas quero contribuir para o cinema”. Suas palavras refletem a frustração com a falta de transparência da Academia.
Reações da indústria
A exclusão de Gascón provocou reações no meio artístico. Colegas de profissão e ativistas criticaram a Academia, apontando que a decisão pode refletir resistência a mudanças em prol da diversidade. Nos últimos anos, a instituição tem enfrentado pressão para incluir mais mulheres, minorias e profissionais de fora dos EUA.
Histórico da Academia
A Academia tem tentado diversificar seu corpo de votantes, mas casos como o de Gascón reacendem críticas sobre a lentidão dessas mudanças. Dados mostram que, apesar de avanços, a maioria dos membros ainda é composta por homens brancos de idade avançada.
A exclusão de Gascón pode intensificar os debates sobre a representatividade no Oscar, especialmente após campanhas como #OscarsSoWhite, que expuseram a falta de inclusão na premiação.
Impacto na carreira da atriz
Gascón afirmou que a decisão não abalará sua trajetória, mas destacou a importância de maior abertura na indústria. “Quero continuar contando histórias e inspirando pessoas, com ou sem o convite da Academia”, disse ela.
O caso levanta questões sobre os critérios de seleção da Academia e reforça a necessidade de reformas estruturais na instituição.
