Fim da oposição organizada em Hong Kong
A Liga dos Social-Democratas, último partido político pró-democracia em Hong Kong, anunciou sua dissolução neste domingo (29), sob intensa pressão do governo central chinês. O movimento marca o que analistas chamam de “extinção formal da oposição” na região.
Contexto político
Desde a imposição da Lei de Segurança Nacional em 2020, Hong Kong vem passando por:
- Perseguição a ativistas
- Fechamento de veículos de imprensa independentes
- Restrição a liberdades civis
- Intervenção direta de Pequim
Reações internacionais
Governos ocidentais condenaram a medida. “É mais um passo na destruição do princípio ‘Um País, Dois Sistemas'”, afirmou o secretário de Estado americano. A China rebateu as críticas, classificando-as como “ingerência em assuntos internos”.
Impacto nos direitos humanos
Organizações de defesa dos direitos humanos alertam para o agravamento do cenário. “Sem vozes dissidentes, a população de Hong Kong perde seu direito básico à representação política”, afirma a Anistia Internacional.
Futuro da região
Especialistas em política chinesa avaliam que a medida consolida o controle absoluto de Pequim sobre Hong Kong. “O experimento de autonomia chegou ao fim”, afirma a professora de Estudos Asiáticos da Universidade de Columbia, Minxin Pei.
Próximos passos
Observadores apontam que a dissolução do último partido de oposição pode levar a novas medidas restritivas, incluindo possíveis mudanças no sistema educacional e cultural de Hong Kong para maior alinhamento com o continente.