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Operação da PF investiga fraudes em licitações no Ceará

por Carlos Andrade
Fachada da Polícia Federal em Brasília durante operação contra fraudes no Ceará

Operação da Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) lançou uma operação em 8 de julho de 2025 para investigar um suposto esquema de desvio de recursos públicos no Ceará, envolvendo emendas parlamentares e fraudes em processos licitatórios.

Modus operandi do esquema

A investigação aponta que o grupo direcionava verbas públicas para municípios específicos mediante pagamentos ilícitos, manipulando licitações por meio de empresas ligadas aos investigados.

Crimes investigados

As condutas apuradas incluem organização criminosa, captação ilícita de sufrágio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica com fins eleitorais, segundo a PF.

Envolvimento de Júnior Mano

O deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) é um dos alvos, suspeito de desviar emendas destinadas a cidades cearenses. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em seu gabinete na Câmara dos Deputados.

Autorização do STF

A operação foi autorizada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que também determinou o bloqueio de R$ 54,6 milhões em contas de pessoas físicas e jurídicas investigadas.

Origem da denúncia

A investigação teve início com uma denúncia da prefeitura de Canindé (CE), que apontou possíveis irregularidades envolvendo o deputado e um prefeito de município vizinho.

Escopo da operação

Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão, cumpridos em Brasília e em cinco cidades do Ceará: Fortaleza, Nova Russas, Eusébio, Canindé e Baixio.

Acesso a dados telemáticos

O STF autorizou a análise de dados de celulares apreendidos, buscando evidências adicionais sobre a atuação do grupo criminoso.

Contexto de emendas

O caso reforça críticas à falta de transparência no uso de emendas parlamentares, um tema recorrente em debates no STF e em investigações do Ministério Público Federal.

Próximos passos

A investigação seguirá com foco na possível participação de outras autoridades com foro privilegiado, conforme determinação do STF, para esclarecer a extensão do esquema.

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