O Plano Safra 2025/2026, lançado nesta terça-feira, destina R$ 516,2 bilhões à agricultura empresarial, mas com juros mais altos devido à Selic em 15%. As taxas subiram até 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Distribuição dos Recursos
Do montante, R$ 414,7 bilhões serão para custeio e R$ 101,5 bilhões para investimentos, como modernização de equipamentos e infraestrutura.
Impacto dos Juros
Programas como o Pronamp agora têm juros de 10%, contra 8% no ciclo anterior. O Custeio Empresarial subiu de 12% para 14%, impactando a competitividade do setor.
‘Os juros mais altos refletem o cenário econômico, mas o volume de recursos é significativo’, afirmou o Ministério da Agricultura.
Críticas do Setor
Produtores rurais criticaram o aumento das taxas, alegando dificuldades no acesso ao crédito. Pequenos e médios produtores podem ser os mais afetados.
Contexto Econômico
A alta da Selic, necessária para controlar a inflação, encareceu o crédito rural. O governo promete subsídios para aliviar o impacto.
O agronegócio, que representa 27% do PIB, depende do Plano Safra para financiar safras e investimentos.
Perspectivas Futuras
O governo planeja monitorar a execução do plano e ajustar as taxas, se necessário. Campanhas de assistência técnica também serão intensificadas.
O sucesso do Plano Safra dependerá da eficiência na alocação de recursos e do apoio ao setor produtivo.
A expectativa é que o plano mantenha o Brasil como líder global na exportação de commodities agrícolas.