O governo federal lançou o Plano Safra 2025/2026, destinando R$ 516,2 bilhões para a agricultura empresarial. O pacote, voltado para médios e grandes produtores, prioriza linhas de custeio e investimento no setor.
Distribuição dos Recursos
Do total, R$ 414,7 bilhões serão direcionados ao custeio, enquanto R$ 101,5 bilhões financiarão investimentos em infraestrutura e modernização.
Comparação com 2024
Embora o montante seja maior que os R$ 508 bilhões do plano anterior, a correção pela inflação indica uma redução real dos recursos. A alta da Selic, hoje em 15%, elevou os juros do crédito rural.
‘O aumento dos juros reflete o cenário econômico, mas o volume de recursos é robusto’, afirmou o Ministério da Agricultura.
Impacto no Setor
O agronegócio, responsável por cerca de 27% do PIB brasileiro, depende do Plano Safra para financiar safras e modernizar a produção. No entanto, produtores rurais criticam o aumento das taxas de juros.
Desafios do Setor
A alta no custo do crédito, com taxas variando entre 8,5% e 14%, pode limitar o acesso de pequenos produtores. Programas como o Pronamp sofreram aumento de 2 pontos percentuais.
O governo promete medidas complementares, como subsídios para mitigar os impactos dos juros altos.
Perspectivas Futuras
O sucesso do Plano Safra dependerá da capacidade de execução dos recursos e do acompanhamento do setor. Analistas sugerem maior transparência na alocação dos fundos.
A agricultura familiar também receberá recursos adicionais, em um plano paralelo anunciado recentemente.
O governo espera que o pacote fortaleça a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado global.